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13 tipos de vídeo para produzir
Reter a atenção do público tem se tornado tarefa cada vez mais desafiadora diante da avalanche de conteúdo que as pessoas têm acesso minuto a minuto. Para se ter dimensão, nos Estados Unidos, um consumidor médio é exposto, diariamente, a até 10 mil (!) mensagens de marca, de acordo com a HST.
Desta forma, a máxima de “quem não é visto não é lembrado” precisa de uma adaptação. A questão atual é: como ser percebido ao invés de acabar como mais uma atualização na timeline ou outro e-mail não aberto?
Para trazer luz às estratégias de marketing dos negócios de todos os portes existem as tendências. E elas apontam para o audiovisual com os seus diversos tipos de vídeos para produzir.
De acordo com o Google, o Brasil é o segundo maior mercado do Youtube no mundo. Só nos últimos três anos, o tempo que o brasileiro passa assistindo a vídeos cresceu exponenciais 90%, chegando a 15,4h por semana. Definitivamente, o audiovisual não é um formato a ser ignorado.
Neste post, você vai conhecer um pouco mais sobre o marketing em vídeo e os tipos de narrativa que podem ser utilizados para atrair, converter e manter potenciais e antigos clientes!
Vídeo na estratégia de marketing
No contexto de sociedade hiperconectada, o vídeo é uma ferramenta do marketing digital e do offline, sendo um formato de conteúdo. Para atender aos clientes que clicam em diversos links e páginas, assim também as produções audiovisuais tendem a estar disponíveis em todos os canais: redes sociais, sites, canais, aplicativos e blogs.
Isso porque cada perfil de público tem sua própria maneira de procurar pelos produtos que solucionem os problemas que enfrentam no seu cotidiano. Seja um barulho no carro ou a escolha por um filme no final de semana, existe um percurso entre encontrar as alternativas viáveis e tomar uma decisão.
Sendo assim, é importante que toda empresa conheça essa jornada. Saber todos esses pontos de contato, iniciativas, pesquisas e dúvidas auxilia as empresas a atenderem melhor os potenciais clientes, trazendo-os para perto a partir de conteúdos relevantes que esclareçam às dúvidas reais dos consumidores.
Todo esse esforço visa fazer com que a marca se torne, primeiramente, conhecida; depois passe a ser considerada pelo espectador como uma opção atrativa, e então ele se torna um cliente pelo ato da compra do produto ou serviço. A partir da experiência, o ideal é que ele se surpreenda e seja fidelizado, repetindo o consumo, além de trazer novos clientes por meio do compartilhamento da experiência positiva que teve.
Tipos de vídeo para produzir
Há inúmeros formatos de narrativas que podem ser utilizados pelas empresas a fim de promover diálogo com o público. A mesma estratégia pode conter tipos diferentes de vídeo, visando os momentos diferentes de pesquisa do potencial cliente (conhecendo a marca, considerando como opção e fechando negócio). Confira a seguir cada um deles.
1. Tutorial
As pessoas, a cada dia mais, utilizam vídeos para aprender como fazer o que desejam ou precisam. Assim, com o objetivo de auxiliar os consumidores na solicitação ou utilização dos produtos, seja na instalação, manutenção, manuseio ou armazenamento, o estilo tutorial é um passo a passo prático que demonstra as etapas para concluir a tarefa e pode explorar as diferentes funcionalidades do produto.
O vídeo favorece este formato por mostrar claramente como executar cada parte e segue a vertente DIY (Do It Yourself), o Faça Você Mesmo, gerando conhecimento para as pessoas que assistirem.
2. Webinar
Webinar, em resumo, é um seminário ou conferência online. Assim, de acordo com a área de atuação, é possível explorar um assunto específico que seja de interesse dos potenciais clientes. Da mesma maneira como acontece em ambiente offline, costuma ser auxiliado por uma apresentação que organiza a fala, faz a mediação entre os participantes e demarca os tópicos a serem tratados.
A ideia é que seja uma transmissão ao vivo com a possibilidade de participação das pessoas online, a fim de que tirem dúvidas e façam comentários em tempo real, conseguindo interagir com o palestrante que, durante a transmissão, responde às questões levantadas.
Amplamente difundido e aderido pelas empresas, é um tipo de vídeo que pode ser feito através do Skype, Youtube, Instagram ou Facebook, além de permanecer como conteúdo, sendo disponibilizado para ser assistido após o final do webinar, possibilitando o acesso de quem não conseguiu assistir ao vivo.
3. Live
Semelhante ao formato anterior, dada a característica de exibição ao vivo com a interação das pessoas que estão assistindo, a live se diferencia por ser mais espontânea e aberta. Ou seja, pode funcionar como uma roda de conversa em que um representante da empresa ou figura reconhecida na área ou segmento responda dúvidas e curiosidades que forem surgindo do público.
No decorrer de eventos — como lançamentos e parcerias, por exemplo — o formato live também é muito recomendado, uma vez que leva informações em tempo real para o público, fomentando o sentimento de pertencimento à marca e de exclusividade, como uma notícia em primeira mão.
4. Quadro Branco (Whiteboard Animation)
Inspirado nas salas de aula, o formato “quadro branco” também é uma alternativa para compartilhar conhecimento com o público e tende a ser uma produção de baixo custo. A ideia é levar informação de forma objetiva e simples a partir da intermediação de um profissional que domine o tema abordado.
A presença de uma pessoa gera empatia no público. Outro benefício é que, ao explorar o conhecimento específico, este é um tipo de conteúdo que tende a ter vida útil prolongada, gerando retorno por mais tempo.
5. Entrevista
Trazer profissionais que sejam referência no ramo de atuação e entrevistá-los contribui para a imagem da empresa, que ganha autoridade no assunto, uma vez que fomenta a discussão e o conhecimento sobre o segmento. E além de conquistar mais visibilidade, gera audiência qualificada e maior interesse sobre a marca.
A condução da entrevista pode ser descontraída, sem excesso de formalidade, proporcionando aproximação com o público, além de abordar tendências, experiências e conteúdo técnico de interesse dos potenciais clientes. E, para facilitar o acesso a nomes de peso que costumam ter dificuldade de agenda para viagem, é possível realizar a entrevista a distância a partir de plataformas digitais como o Skype, o que também otimiza os custos de produção.
6. Review
Como uma resenha audiovisual, os reviews costumam ser feitos por blogs especializados ou pessoa referência na área, o que demanda parceria.
Uma das temáticas mais comuns desta narrativa é o “unboxing”, que costuma iniciar com a abertura da embalagem de determinado produto, a fim de mostrar toda a experiência da utilização do item. No decorrer do vídeo, são apontados os pontos fortes e fracos do produto, sendo concluído com uma análise de custo-benefício do mesmo e indicação de perfis de consumidores mais adequados.
Assim, é importante que, para gerar credibilidade no público, a empresa esteja aberta a possíveis críticas e discussões, uma vez que se só forem apontados pontos positivos e elogios, será interpretado como propaganda e não como uma resenha.
7. Websérie
A websérie é um conjunto de episódios que pretendem aprofundar o entendimento sobre determinado tema de forma a envolver o público em uma narrativa contínua. Flexível na forma de trabalhar, pode ser desenvolvida a partir de entrevistas, reality show ou encenação, além da alternativa com profissional apresentador.
Na primeira alternativa, para cada episódio de entrevista, são contatados diversos profissionais que sejam referência no assunto em questão. A ideia é fomentar o assunto a partir da contribuição de diferentes pessoas, cujos pontos de vista se somam para proporcionar um conhecimento maior.
O reality show ou encenação visa explorar a efetividade da solução ofertada durante os episódios. A partir da implantação do produto ou serviço e acompanhamento real ou simulado, o objetivo é demonstrar as diferentes etapas pelo qual o cliente comum passa. O formato verídico é interessante, pois, gera maior empatia e credibilidade com o público.
A última opção é bastante difundida, em que um mesmo profissional referência aborda os assuntos de cada episódio, seja a partir de dúvidas ou explicação de conceito ou informação.
8. Motion Graphics
Muito útil para tornar dinâmico e didático os mais diferentes assuntos, sejam eles complexos ou não, o motion graphics une diversos elementos gráficos na produção audiovisual.
Cores, ícones, textos, imagens e todos os demais recursos podem ser combinados e adaptados, a fim de ser coerente com a linguagem do público, fazendo com que ganhe a atenção e a conversão deles.
9. TrueView for Action
Opção do Youtube, este é o vídeo comercial que inclui botão, para estimular quem está assistindo a realizar uma ação, como encaminhar para o site, podendo continuar o contato via chat de atendimento ou já realizando a compra pelo e-commerce.
Importante: o ponto de atenção desse estilo é o tempo. Os cinco primeiros segundos são primordiais para conquistar o cliente que, pode ou não, continuar a visualização da propaganda.
10. Vídeo Case
Utilizado para gerar credibilidade na entrega de resultados em potenciais clientes, o vídeo case narra as parcerias de sucesso realizadas pela empresa. Através de depoimentos, o formato apresenta o cliente atendido, aponta a dificuldade que o levou até a empresa, descreve as ações ou produtos que foram recomendadas e implantadas, finalizando com os resultados positivos alcançados.
Diferentemente da websérie, o vídeo case funciona como um resumo de todo o processo, deixando claro para quem assiste qual a entrega de valor e o que pode esperar da empresa. Já a websérie, explora todos os detalhes em vários episódios para promover uma compreensão completa do que e como o atendimento acontece.
11. Reações
De estilo descontraído e divertido, o vídeo de reações explora a espontaneidade de pessoas convidadas como forma de convencer o público enquanto o entretém.
Para o contexto corporativo, este tipo de vídeo pode ser adaptado a fim de surpreender as pessoas, explorando a facilidade de utilização do produto comercializado ou com a eficácia com que ele realiza tarefas, bem como explorar recursos e utilidades pouco conhecidas ou, ainda, lançamentos ainda desconhecidos do público.
12. Institucional
Comum entre as empresas, o vídeo institucional é um clássico e costuma ficar na seção de apresentação do site corporativo e funciona como uma primeira apresentação da marca, mostrando-a como organização e reforçando o posicionamento. Nele são abordadas questões como infraestrutura, empregos gerados, tempo de mercado, ações socioambientais, evolução desde a inauguração, missão, visão e valores.
O objetivo é gerar confiança no potencial cliente para que ele possa a considerar a marca como uma alternativa para a solução do seu problema.
13. Comercial
Conhecido por todos, o vídeo comercial apresenta o produto a fim de promovê-lo. De maneira informativa, tem o objetivo de deixar clara a entrega de valor que proporciona. Por ser um formato bastante utilizado, atualmente tem o desafio de modernizar a narrativa, de maneira que o tempo tiver a atenção do consumidor, aproveite para criar conexão e não apenas despejar informação.
Agora que já conhece diversos tipos de vídeos para produzir, é importante considerar alguns pontos antes de decidir por um ou por outro para a estratégia da empresa.
O ponto principal de escolha deve ser a coerência com o perfil do público-alvo, tendo em vista criar diálogo e relacionamento, a partir de adesão e de propagação que consigam trazer os resultados de conversão esperados pela empresa.
Vale ressaltar, ainda, que é primordial a contratação de profissionais, dado o nível de qualidade esperado pelos consumidores. E para saber mais sobre produções audiovisuais, confira mais detalhes sobre vídeos explicativos neste post!
Aproveitando que você chegou até aqui, dá uma olhadinha no nosso showreel, nele tem alguns trechos dos vídeos que já produzimos, quem sabe um deles te inspire: